Sobre o uso de contraste em exames de imagem (ressonância magnética e tomografia), o Sindimagem esclarece que:
Essa substância é utilizada quando o médico necessita do contraste para a melhor visualização das áreas a serem examinadas, garantindo diagnósticos mais precisos;
Ela é administrada principalmente por via intravenosa, mas também pode ser por via oral, retal ou transvaginal;
Os contrates existentes atualmente no mercado são seguros e o risco de reação é inferior a 0,01%, podendo incluir coceira e vermelhidão na pele, vômito, dor de cabeça, tontura, falta de ar e choque anafilático;
Essa reação pode ocorrer mesmo em quem já fez uso do contraste e as equipes de atendimento devem estar prontas para a assistência;
Após a data de vencimento, o contraste deve ser corretamente descartado pelas clínicas. O uso do produto pós-vencimento anula o efeito desejado, o tornando sem eficácia para o exame;
Antes do exame, os pacientes devem informar à equipe de atendimento se têm alergia a contraste e a outras substâncias;
Problemas de saúde, como asma e comprometimento renal, também devem ser informados para que medidas necessárias sejam adotadas;
A dose do contraste é calculada de acordo com o peso e condições físicas do paciente e eliminada rapidamente pelo organismo.
Em caso de dúvida, converse com a equipe que vai realizar o exame.
SINDIMAGEM
Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás
SINDIMAGEM NA MÍDIA
SAÚDE
Após morte de psicóloga, Sindimagem emite nota sobre uso de contraste
Bruna havia sofrido dois acidentes vasculares | 29.12.22 – 16:30
Catherine Moraes e José Abrão
Goiânia – O Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás (Sindimagem) emitiu, nesta quinta-feira (29/12), nota sobre o uso de contraste em exames de ressonância magnética e tomografia. O assunto ganhou destaque nos últimos dias após a morte da psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, no dia 21 de dezembro, após uso do contraste em uma clínica de Goiânia.
Em nota, o sindicato explicou que a substância é utilizada quando o médico necessita de melhor visualização das áreas a serem examinadas, garantindo diagnósticos mais precisos. A administração pode ser via intravenosa, oral, retal ou transvaginal. “Os contrates existentes atualmente no mercado são seguros e o risco de reação é inferior a 0,01%, podendo incluir coceira e vermelhidão na pele, vômito, dor de cabeça, tontura, falta de ar e choque anafilático. Essa reação pode ocorrer mesmo em quem já fez uso do contraste e as equipes de atendimento devem estar prontas para a assistência.”
O caso
Bruna havia sofrido dois acidentes vasculares cerebrais (AVC) e fazia uma bateria de exames para descobrir a causa. No dia 21, ela estava na clínica para fazer uma ressonância magnética e passou mal após receber o contraste via intravenosa para a realização do exame. A psicóloga começou a sentir falta de ar cerca de 30 minutos depois da aplicação, morrendo cerca de 40 minutos mais tarde. Após sofrer uma parada cardíaca, as equipes da unidade de saúde chegaram a tentar reanimá-la duas vezes, mas ela não reagiu.
Produto vencido e problemas de saúde
“Após a data de vencimento, o contraste deve ser corretamente descartado pelas clínicas. O uso do produto pós-vencimento anula o efeito desejado, o tornando sem eficácia para o exame. Antes do exame, os pacientes devem informar à equipe de atendimento se têm alergia a contraste e a outras substâncias”, explica o Sindimagem.
A nota também explica que a dose do contraste é calculada de acordo com o peso e condições físicas do paciente e eliminada rapidamente pelo organismo. Por fim, pontua que problemas de saúde, como asma e comprometimento renal, também devem ser informados para que medidas necessárias sejam adotadas.