No centenário da morte do criador do raio-X, o exame corre o risco de desaparecer

Há 100 anos, em 1923, falecia o criador do raio-x, o alemão Wilhelm Röntgen.

Ele descobriu os raios que permitiam ver as estruturas internas do corpo humano, no ano de 1895.

O cientista percebeu que uma radiação desconhecida, emitida por um de seus experimentos, iluminava determinados objetos. De início, testou com uma placa de Bário e, em seguida, com a mão da própria esposa.

Desde então, o exame de raio-x tem facilitado muito o dia a dia da Medicina, desde o diagnóstico de fraturas, passando pela identificação de enfermidades e até o acompanhamento da idade óssea de crianças e adolescentes, por exemplo.

No entanto, um procedimento tão simples, prático e importante está sofrendo com o descaso que o sistema de saúde passa. As operadoras de planos de saúde suplementar pagam cada vez menos para cada exame, fazendo com que as clínicas e hospitais não consigam cobrir os custos operacionais.

O que Röntgen pensaria dessa situação? Certamente, não acreditaria que sua criação tão benéfica estaria enfrentando o risco de ter seu próprio fim.

Facebook
Twitter
LinkedIn